Épico Closet

27 junho, 2016


Deparei me por estes dias com o vídeo do épico closet da Thássia Naves e fiquei a babar. Outro grande exemplo e de uma blogger que gosto imenso a Camila. Confesso que gosto mais do espaço da Camila, por ter também escritório e tocador, mas parece-me que o Thássia é mais funcional seja no espaço como na organização. É incrível a quantidade de roupa, a quantidade de malas (caras) e a quantidade de sapatos no mesmo espaço, não sendo uma loja de roupa. Ou seja, não tens de comprar, já é tudo teu.
Durante o vídeo ela diz uma coisa interessante "o que não é visto não é lembrado". Ora aqui está uma grande verdade. Tudo o que está escondido nos cabides que tem 3 peças ou na última gaveta da cómoda ninguém se lembra. No entanto, tendo ela tudo à vista, certo, como é que ela se orienta para se vestir de manhã? Ou à noite para uma festa? Será possível definir um outfit em 5 minutos num closet com tamanha opção de escolha?
Será que se lembra de x peça e vai procurar ou será mais 'olha esta camisola, vou vestir isto que está aqui à 1 ano 'pendurado'.
É um sonho feminino, que quase todas desejam (o que mais desejo é o espaço e organização) mas será na realidade sinónimo de pragmatismo na hora de vestir, ou simplesmente se torna num local de ostentação?
Eu só me imagino com o closet daqueles a definir ao domingo à noite os outfits para a semana.
Alguém está comigo, nesta preocupação? É um closet destes coisa prática para vestir e escolher roupa? 


Como ter um blog afetou o meu estilo pessoal

08 junho, 2016


2013

Sempre gostei de moda e de me vestir bem. Lembro-me que a minha maior paranoia era a conjugação de cores, fazia birras em casa porque uma camisola vermelha não combina com umas sapatilhas que têm uma risca cor-de-rosa, ou as calças Tiffosi com costuras amarelas só eram usadas com partes de cima brancas, pretas ou que tivessem um apontamento amarelo. 

Os looks mais recentes na minha memória são os do secundário onde: as all star rosa foram usadas até rasgarem, queria e tive um casaco à beta (aqueles tipicamente azuis marinho, com pinos e capucho – da benetton), tinha um casaco de inverno para mudar todos os dias e se um dia era muito girly com muito rosa presente, no outro ia de boné de ganga da levi’s na cabeça e calças rasgadas
 
Quando fui estudar para a Guarda muita coisa mudou, se não tinha um único par de botas, passei a ter 6/7 porque as sapatilhas não aguentavam com a neve e depois tornei-me mais adulta a vestir, acho eu. Com 19/20 anos passei a vestir mais camisas com camisolas de malha (usava 3 camadas de roupa), os cintos largos na cintura com casacos compridos, muitos acessórios, os botins com salto alto, as saias com padrões e de cinta subida, os tops e brilhos para saídas à noite e para terminar a leather jacket castanha (foi um grande marco, mas não a usava ou uso com nada preto, a mesma paranoia de cores portanto). Mas era tudo um pouco confuso.

Com o tempo fui comprando aquela camisa gira, ou aquela blusa simples, ou aquele vestido engraçado, mas que no fundo nunca eram peças que adorava, essas ou eram caras, ou estranhas aos olhos da minha mãe e das amigas.

Comecei a ser mais constante nas minhas escolhas quando criei o blog e com ele tudo mudou. Percebi imediatamente que adorava muitos looks de outras blogueres mas que não era capaz de os usar, eram giros mas não me identificava com eles. Assim, comecei a perceber o estilo que gostava, as cores com que me sentia confortável, as peças que se adaptavam ao meu corpo e em 4 anos remodelei 80% da minha roupa, mas - não há peça que não use - tudo o que tenho uso até rasgar/estragar, só tenho peças que adoro (tem de ser 'a' peça) e faço conjuntos infinitos.

E vocês? Conseguem reconhecer o vosso caminho até ao vosso estilo atual? 
O vosso blog contribuiu ou contribui para a mudança?

2015

Beijinho, Rita!