O terceiro e último dia de grandes visitas por Paris começou em Sacre-Coeur e foi o sítio que menos gostamos, mas vamos por partes. Parte positiva de Sacre-Coeur a basílica é super bonita e tem uma escadas que faz lembrar o Bom Jesus de Braga. A foto abaixo mostra a paisagem que se pode apreciar junto da Basílica. Não entramos porque a fila era enorme. Ora não gostamos da quantidade de vendedores que por lá andam que são bastante insistentes e depois vimos pelos menos dois esquemas para sacar dinheiro aos turistas (um deles eram miúdas para assinar uns papéis, chegavam mesmo a tapar a passagem pelas escadas mais estreitas e depois homens que tentavam meter umas pulseiras nos pulsos). Outro por lado constatámos um facto: haviam imensos cadeados presos na rede, mas imaginem esses cadeados são todos iguais porque os casais compram a uns vendedores, que já têm um marcador para escreverem os nomes. Isto para mim é só rídiculo, porque para além de poluir todo aquele ambiente, também são é a forma de celebrar como era suposto e depois os vendedores são mesmo insistentes, tocam-nos nas costas para chamar atenção.
Depois seguimos para Versalhes. O percurso tornou-se atribulado porque fomos sair num apiadeiro onde não era suposto e que nos deu às pernas mais uma meia hora de caminho. Na vinda já correu tudo bem. Versalhes foi a minha exigência, tinha expectativas altas para lá ir e saíram mais ou menos defraudadas. Versalhes é dourado e para começar apanhamos 40 minutos de fila. Depois fomos literalmente na enchurrada de turistas. Andámos que nem em manada sem darmos conta. A quantidade de gente a entrar nas salas, a quantidade de gente inconsequente que saca selfies em cada sala, não permitiu que em tempo algum uma pessoa pudesse ver Versalhes com olhos de ver, com tranquilidade. Sendo que fomos a um sábado e influencia muito. De resto vai ficar para uma próxima a verdadeira visita aos jardins que esses sim merecem toda a atenção. Mas pela história valeu a pena ter dado lá o salto.
Deixamos Versalhes para trás e como ainda era cedo, decidimos seguir para o centro de Paris. Era sábado e começamos a perceber que havia estradas cortadas, estações de metro fechadas e confirmava-se o que era suposto. Manifestações dos coletes amarelos. Queríamos ir às Galerias Lafayette com o objectivo de vermos a maravilhosa vista que obtemos de lá e que é à borla. Seguimos caminhos e enfiámo-nos no meio das manifestações mais ou menos. Demos conta de muito policiamento, coletes amarelos, pessoal de máscaras, outros com os olhos vermelhos. Demos conta de alguma agitação e encostamo-nos a um canto, vimos alguns manifestantes e a policia "a limpar". As galerias estavam fechadas e o que acontece é que, quem está dentro fica dentro, quem está cá fora, fora fica. Aguardamos, as Galerias abriram e entramos, naquele que é o espaço mais luxuoso onde já estive. Tudo lá é incrível, pelas lojas, pelos funcionários, pelo edifício e claro, pelo terraço. A seguir fotos desta pequena maravilha.
O último dia terminou aqui e seguimos para o hotel para descansar. Beijinhoo
Que fotos giras :)
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