(ainda sobre o assunto dos hidratos de carbono) É exactamente disto que não gosto em nós mulheres.
Esta competição, exigência a que nos propormos diariamente umas às outras.
Todos os dias reparamos na mulher que passa no outro lado da rua, na funcionária da pastelaria, na empregada de mesa do restaurante, na cabeleireira e suas clientes, nas nossas tias, primas e naquela prima afastada que não vemos à um ano. Como estará (fisicamente) ela? A nossa mãe, antes de sair de casa, irmã e nas melhores amigas e nas amigas e nas amigas das amigas.
E tudo isto se movimenta à inveja, ao querer ser mais ou ter menos que a outra do lado.
Cada uma de nós é o que é e o que quer ser.
O corpo é nosso. E só nós podemos tratar deles. Umas vão ginásio tudo bem, outras não, tudo bem igual, agora chega de condenar quem vai ou quem não vai, porque é a opção de cada uma.
Chega de comparações, de rebaixamentos, de desprezo por quem tem ou não tem celulite, ou por quem simplesmente é doente e, é muito magro ou gordo - tentando eu resumidamente falar disto.
Acho que somos todas tão bonitas à nossa maneira, com a nossa atitude, forma de vestir no seu conjunto somo únicas - cada uma de nós - e nós mulheres e já que falamos tanto e defendemos o feminismo - toca a apoiarmo nos umas às outras. Lutámos pelos nosso direitos e esquecemo-nos de nos apoiar na maior causa de todas a nossa imagem e beleza indivualmente, indiscutívelmente.
Vamos aceitar o que somos e ajudar as outras mulheres a aceitarem-se porque não podemos ser escravas de uma imagem - comprovamente não apoiada pelo sexo masculino - esteriotipada por uma sociedade agarrada às superficialidades e a esquecer-se do que realmente importa, valores como por exemplo o respeito - saber respeitar o outro em tua a sua plenitude.
Todas por uma e uma por todas!